10 de outubro - Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher

O Mapa da Violência aponta que de 1980 a 2013, 106.093 mulheres foram assassinadas no Brasil. A previsão é de que os números aumentem ainda mais. Apesar de diversas campanhas pelo mundo, a violência ainda é uma realidade diária na vida de milhões de mulheres. Não devemos julgar a mulher que permanece em uma relação violenta, mas procurar entendê-la e ajudá-la. A violência contra a mulher não é uma questão particular, é um problema social que precisa ser enfrentado e denunciado.

Para as mulheres rurais a situação é ainda mais grave devido à invisibilidade que sofrem. E, atualmente em todo o Brasil, o problema é ainda pior porque os setores conservadores têm buscado de todas as formas avançar contra as pautas defendidas por elas e seus direitos conquistados, ameaçando não apenas as mulheres, como as minorias de um modo geral e os direitos humanos. O CTA-ZM junto com o Movimento de Mulheres da Zona da Mata e Leste de Minas (MMZML) busca enfrentar a violência.

As mulheres do MMZML e de todo o mundo lutam pela manutenção dos seus direitos, pela defesa dos seus territórios e integridade dos seus corpos. Lutam contra a violência do machismo, do patriarcado, do racismo e do capitalismo, resistindo a duras opressões, construindo a agroecologia, se auto organizando e praticando a solidariedade e a economia feminista. Elas vivenciam a agroecologia em seus quintais ou em grupos produtivos com manejo sustentável, respeitando e valorizando o meio ambiente, a vida e os saberes tradicionais. E com conhecimento de causa afirmam que: Sem Feminismo não há Agroecologia!

Autor: Wanessa Marinho

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