O Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM), fundado em 1987, é uma organização da sociedade civil que promove a Agroecologia como estratégia para o desenvolvimento social e econômico da agricultura familiar. Atuando no assessoramento, na defesa e na garantia de direitos (através de programas e projetos que trabalham para o fortalecimento das famílias agricultoras, dos movimentos sociais e das organizações da sociedade civil), o CTA busca a formação e a capacitação de lideranças para intervir de forma autônoma e qualificada nas políticas públicas municipais, estaduais e federais.
Dessa forma, a organização implementa sua estratégia identificando as potencialidades, mobilizando e organizando grupos de famílias agricultoras locais para acessar a política de assistência social e demais políticas públicas, com o objetivo de fomentar e apoiar projetos de inclusão social baseado nas vulnerabilidades e riscos (sociais, econômicos e ambientais) mapeados no diagnóstico participativo da região.
O CTA, junto a organizações de agricultores, agricultoras e povos de comunidades tradicionais, movimentos populares, universidades e instituições de pesquisa e extensão, trabalha para promover o acesso ao conhecimento e a recursos e metodologias no sentido de aumentar a participação social e fortalecer o protagonismo dos atores da região na reivindicação dos seus direitos de cidadão, assim como na construção de um modelo de agricultura sustentável.
Nessa perspectiva, a organização foi declarada de utilidade pública estadual em 05/01/1993, pela Lei nº. 11.008; de utilidade pública federal, pelo Decreto de 12/11/96; e como entidade de fins filantrópicos, em 28/06/98.
Entre os principais objetivos do CTA, cabe destacar:
• Fortalecer a organização dos agricultores e agricultoras familiares, rurais e urbanos, povos e comunidades tradicionais e quilombolas através do apoio e assessoria na identificação e busca de soluções para os principais problemas encontrados nos seus sistemas de produção. Com isso procura melhorar suas condições de vida e de enfrentamento das forças políticas e econômicas adversas, e, combater a fome e a pobreza;
• Colaborar no desenvolvimento e implantação de modelos agrícolas, adequados às condições sócio-culturais, econômicas e ecológicas, visando solucionar os problemas sociais e ambientais existentes, e proteger o meio ambiente;
• Desenvolver métodos e técnicas participativas na identificação, experimentação e difusão de sistemas agroecológicos de produção agropecuária;
• Identificar os principais entraves e potencialidades dos agroecossistemas, onde se concentram os agricultores e agricultoras familiares, rurais e urbanos, povos e comunidades tradicionais e quilombolas;
• Possibilitar a avaliação e validação de propostas técnicas e organizativas identificadas como potenciais geradoras de respostas a problemas e/ou limitações verificadas localmente;
• Promover a difusão de tecnologias e processos divulgando amplamente os resultados alcançados;
• Possibilitar a formação e capacitação de agricultores e agricultoras familiares, rurais e urbanos povos e comunidades tradicionais e quilombolas, estudantes e técnicos na área de agroecologia;
• Assessorar as organizações de agricultores e agricultoras familiares, rurais e urbanos, povos e comunidades tradicionais e quilombolas nas questões relativas à produção, comercialização e programas de desenvolvimento rural;
• Ampliar a articulação institucional influenciando e sensibilizando organismos públicos e privados, no sentido de somar esforços que contribuam na transformação do modelo de desenvolvimento rural dominante;
• Promover a assistência social;
• Realizar atividades de assistência técnica e extensão rural - ATER, junto aos agricultores e agricultoras familiares, rurais e urbanos, povos e comunidades tradicionais e quilombolas e suas organizações, com base na agroecologia;
• Desenvolver pesquisas e investigações participativas junto ao público parceiro, no sentido de fortalecer a construção do conhecimento sobre o modo de produção familiar e os sistemas agroecológicos de produção agropecuária;
• Promover a autonomia e os direitos das mulheres, a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e jovens;
• Promover a defesa do meio ambiente e do patrimônio cultural;
• Preservar e difundir as expressões, manifestações e tradições culturais e saberes populares da agricultura familiar, dos povos de comunidades tradicionais e quilombolas.
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