Comunidade Quilombola Bom Jardim busca fortalecer sua identidade e garantir o acesso a políticas públicas

No dia 23 de julho, junto do Grupo de Trabalho de Certificação Léo Carneiro, da Rede SAPOQUI – Rede de Saberes dos Povos Quilombolas, e de representantes do poder público, o Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM) esteve na Comunidade Quilombola Bom Jardim, município de Visconde do Rio Branco-MG.

O grupo foi acolhido pelo Senhor Adão, neto de Maria Teleflor, matriarca do quilombo, que faleceu aos 118 anos e hoje dá nome à rua principal da comunidade. Foram recebidos também por Fatinha, esposa de Adão; Rosilene, liderança da comunidade, entre outras moradoras e moradores.

De acordo com os relatos, nos últimos anos a comunidade tem buscado fortalecer sua identidade quilombola, bem como acessar as políticas públicas conquistadas com muita luta ao longo da história pelo povo quilombola. Além disso, vem buscando caminhos para superar desafios e melhorar a vida das/os moradores/as.

Nessa direção, provocado e mediado pelo GT de Certificação Léo Carneiro da Rede SAPOQUI, o CTA-ZM junto com outros parceiros, fez um exercício de escuta das demandas e diálogo sobre possíveis parcerias futuras. Esse foi mais um momento de produção e fortalecimento de laços entre o movimento quilombola da Zona da Mata, protagonizado pela Rede SAPOQUI, com o apoio do CTA-ZM.

Além das moradoras e moradores da comunidade, estiveram presentes Carina Veridiano, Cleonilde Alves (Nina), Elsom Verdiano, Julius Keniata e Nicilene do Nascimento, representando a Rede SAPOQUI; Guilherme Guimarães (PT), vereador do município de Visconde do Rio Branco; Andrey Macedo, assessor do Deputado Federal Padre João (PT); e Alessandra Bernardes, técnica do Programa Sociobiodiversidade do CTA-ZM.

Autor: Michele Sotero

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