A aposentada Maria do Carmo Marcolino conta que ficou sabendo da oficina através da sua amiga Ana e as duas vieram juntas participar. “Eu não sabia fazer nada disso aqui. É a primeira vez que eu ponho a mão na massa e eu adorei. Agora eu vou tentar fazer lá em casa e na casa da Ana também”, disse. Enquanto o professor do Departamento de Educação da Universidade Federal de Viçosa, Willer Barbosa, que também participou da oficina, afirmou que já tinha a prática de produzir pães caseiros em casa: “Não vou dizer que sou padeiro, vez ou outra a gente faz o pão e isso já faz parte da nossa rotina alimentícia mas aqui, aprendendo junto com a Mirtes, tem uma outra qualificação porque ela tem mãos de anjo”, elogiou.

Para o professor, um dos aprendizados da oficina foi deixar o fermento crescer separado da massa, em uma técnica que Mirtes chama de “esponja” – mistura o fermento com água morna e óleo e deixa descansar por 20 minutos antes de acrescentar a massa. E Willer já saiu animado para comprar fermento e reproduzir em casa as receitas e técnicas que aprendeu. “A minha proposta é passar a fazer pães para levar para as reuniões do Comitê Popular e quem sabe doar a produção para o Lar dos Velhinhos também”, disse.

Para a oficina, Mirtes Magalhães contou com a ajuda de Edna Rosa (Edinha) e Letícia Passos (Teriva), que também fazem parte do coletivo de mulheres da Cozinha Escola Comunitária, e de Sônia Magalhães, que é sua irmã e parceira. “O melhor de tudo é quando você termina de fazer e ficou tudo bonito e as pessoas todas satisfeitas”, concluiu orgulhosa.

A proposta do CTA é promover uma oficina por mês junto com as mulheres da Cozinha. A próxima oficina acontecerá no dia 25/03, e dessa vez é a Maria Luciana de Souza (Lu) quem vai compartilhar seus conhecimentos culinários. Em breve divulgaremos mais informações, como também as inscrições.