
O projeto tem diversos objetivos, entre os principais estão fortalecer, desenvolver e garantir condições de permanência e autonomia das mulheres a partir da formação, capacitação na produção e comercialização dos quintais agroecológicos. Além disso, o projeto visa mobilizar as organizações de representação das mulheres camponesas da Zona da Mata e Leste de Minas, bem como facilitar o acesso das agricultoras familiares aos mercados para ampliar a sua geração de renda e também contribuir para o empoderamento e a autonomia dessas mulheres.
De acordo com Sinthia Oliveira, técnica do projeto, estão incluídas nas atividades dez visitas em diferentes propriedades (algumas já aconteceram), cinco oficinas temáticas que abordam: empreendedorismo, precificação dos produtos, geração de renda, reaproveitamento de alimentos, plantas medicinais, além de momentos de formação com o tema fake news, por exemplo. Todos os assuntos foram escolhidos coletivamente com as agricultoras. “Também já fizemos um seminário regional em Viçosa, dentro da Assembleia do CTA-ZM, onde discutimos a questão da violência contra a mulher dentre outras pautas e vamos realizar dois intercâmbios agroecológicos, pois essa metodologia proporciona momentos de trocas de experiência e a oportunidade delas conhecerem propriedades diferentes”, afirmou Sinthia.
O projeto será finalizado em 8 de março do ano que vem, dia Internacional da Mulher, com atividades de fomento às causas das mulheres nos municípios participantes. Para saber mais sobre a Cáritas Brasileira (organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) entre no link abaixo:
Autor: Weliton Mateus