
As aulas são gratuitas e atendem mulheres na faixa etária de 40 até quase 80 anos - todas moradoras da Violeira e comunidades do entorno da nossa sede. O Projeto Conviver ainda promove aulas de Consciência Corporal, com Beth Andrade; de Capoeira Angola, com Matheus “Falcão”; de Arte Educação-Ambiental, com Janaína Castro; e a Feira Agroecológica e Cultural da Violeira, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa e a Comunidade Presbiteriana de Viçosa (CPV).
As aulas de Zumba acontecem toda segunda e quarta-feira, das 7h40 às 8h30. Neste mês de abril, a educadora física Rarisse Teixeira assumiu as aulas com as mulheres. “Saúde, qualidade de vida e divertimento” é o que a professora mais quer proporcionar para as alunas: “As meninas são muito animadas e fazem a aula toda. Eu espero que elas continuem assim e que eu possa proporcionar um bom divertimento e consequentemente emagrecimento e condicionamento físico”.
Aos 60 anos, Helena Duarte, já faz as aulas de Zumba desde o começo do ano passado, quando ainda era o professor Emílio Adriano quem trazia muita música e dança para a vida das mulheres. “Eu acho essa aula boa demais. A gente pensa que tem 20 anos e que 'tá podendo'. E no meio da turma a gente faz muita amizade também”, afirma Helena.
Para a coordenadora do Projeto Conviver, Marcia Kasai, essa parceria com a Prefeitura (através da Secretaria Municipal de Cultura, Patrimônio Histórico e Esportes) representa um grande avanço: “No CTA nós temos o espaço e a demanda das mulheres para esse tipo de atividade física. A prefeitura cede o professor e nós articulamos o público para a aula. É gratificante ver as alunas saindo das aulas felizes como crianças”, explica.
Helena Duarte acredita que as atividades do Conviver contribuem para os moradores da Violeira e as comunidades do entorno. “Eu acho muito bom isso que a Marcinha está fazendo, esse projeto, não só a dança, como todas as outras também. Pra zumba eu nem posso avisar mais pras pessoas porque já vem tanta gente que nem vai caber no salão, e todas as que estão acostumadas a vim tão adorando”, avalia.
Autor: Wanessa Marinho