A Marcha das Margaridas é uma construção coletiva realizada pela CONTAG em parceria com outras entidades do campo, da floresta, das águas e da cidade, como Marcha Mundial das Mulheres, Articulação de Mulheres Brasileiras, União Brasileira de Mulheres, Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste, Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Movimento Articulado das Mulheres da Amazônia, GT Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia, Unicafes, Coprofram, Contar, Confrem Brasil, Conaq, Movimento das Mulheres Camponesas, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CUT, dentre outras.

Esta é a maior mobilização nacional de mulheres realizada na história do Brasil. Tanto pela sua capacidade de mobilização, como pela repercussão política para dentro e fora do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR). A primeira Marcha das Margaridas aconteceu, em 2000. De lá para cá, já são cinco edições realizadas: 2000, 2003, 2007, 2011 e 2015. O nome da Marcha é inspirado na história de vida e militância da agricultora familiar e líder Sindical Margarida Maria Alves, assassinada no dia 12 de agosto de 1983, em Alagoa Grande – Paraíba, porque lutava pela defesa dos direitos dos trabalhadores (as) rurais.

Até o ato oficial a ser realizado no mês de agosto, em Brasília, as Margaridas realizam desde as suas comunidades rurais, nos municípios, nos estados e em nível de país, várias ações de mobilização, animação e organização da Marcha. Neste caminhar, se reúnem de 11 a 12 de dezembro, no Centro de Formação da CONTAG, a Comissão Executiva da Marcha das Margaridas 2019.

“Esta é mais uma etapa de construção coletiva rumo à Marcha das Margaridas 2019. Momento de conversar sobre a Marcha, debater sobre nossas realidades, propor e construir estratégias que transformem o nosso País. Junto a todas as companheiras do Sistema CONTAG e das entidades parceiras, vamos integrar a nossa luta por um Brasil com Soberania popular, democracia, Justiça, igualdade e livre de Violência”, destaca a secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora geral da Marcha das Margaridas 2019.