
Uma dessas vozes é do filogeógrafo e biólogo estadunidense Rob Wallace. O cientista explica que a razão está na tentativa do agronegócio buscar o controle de todas as formas de natureza. Por exemplo, o fato de colocar uma quantidade massiva de animais de criação confinados em locais fechados e com controle do metabolismo pode resultar em doenças pandêmicas como as conhecidas gripe aviária e gripe suína.
A argumentação é mantida por outros especialistas pelo mundo, a exemplo do agrônomo Gabriel Fernandes, que é assessor técnico do Centro de Tecnologias Alternativas (CTA). Gabriel ressalta que além do modelo agroindustrial no Brasil, é necessário se discutir também a destruição da biodiversidade. As queimadas no bioma amazônico, por exemplo, reduziram as distâncias entre animais silvestres, criação animal e seres humanos, sendo mais um exemplo de vetor para possíveis fenômenos infecciosos em massa.
“Para evitar a repetição ou agravamento desse cenário no futuro - ou a médio e curto prazo - as causas estruturais desse modelo que não consegue avançar sem destruir os recursos naturais devem ser enfrentadas. É aqui que entra a agroecologia como parte da resposta”, salienta.
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Fonte: www.brasildefato.com.br